Editorial de Setembro / Outubro - FPME
Vale a pena lerem!
"...a Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada entregou, no Instituto do Desporto, o seu processo para a concessão da Utilidade Pública Desportiva...
...Ouvia-se e via-se o descrédito com que a obsoleta FPC (Federação Portuguesa de Campismo) era encarada, quando tentava dizer que representava o montanhismo e a escalada. Percebia-se em cada gesto dessa Federação o desconchavo e a absoluta falta de vocação para a causa. ..
...Em resultado de um processo ainda hoje pouco claro para muitos, no ano de 1996 o Estado atribui à FPC o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, sob determinadas condições. Apesar de essas condições não terem sido cumpridas nos prazos estipulados, a Federação Portuguesa de Campismo assumiu para si que tutelava o montanhismo em Portugal...
... Pela simples razão de que agora havia uma entidade que o Estado reconhecia como tutela; sendo que esta nada fazia em defesa e na promoção do desporto que era suposto representar...
...A fundação da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada representou, neste contexto, uma oportunidade para a clarificação.
Era preciso separar as águas: ao campismo o que é do campismo, ao montanhismo o que é do montanhismo!
...apressou-se a mudar de nome. Nasceu a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Mudou de nome e de estatutos. Tentou mudar o discurso. Aqui não teve grande jeito e veio ao de cima uma velha especialidade sua: o insulto, a calúnia e a mentira.O objecto a abater era a FPME e os Clubes que a suportavam.Quando foram falhando algumas artimanhas e a intimidação não produziu os resultados esperados, decidiram os senhores da novel FCMP expulsar os Clubes filiados na FPME. Foi um belo tiro no pé, que, desde já agradecemos, e cujas consequências aguardamos com alguma curiosidade, à mistura com um sorriso nos lábios.
À desorientação estratégica costuma seguir-se o ridículo. Assim aconteceu com a Federação Campista nos últimos tempos.Desde a tentativa de constituírem uma representação internacional de escalada através da inscrição de voluntários por telefone, até à organização de provas que ficam quase desertas de participantes; tudo lhes tem acontecido.
Até a resposta a um inquérito da UIAA Climbing serviu para destilarem veneno sobre os dirigentes da nossa Federação, em vez de responderem com objectividade ao que lhes era perguntado.
Esperamos que num futuro muito breve não seja mais preciso repetir este discurso. Temos a convicção de que as instituições desportivas portuguesas saberão distinguir o trigo do joio.Os dados estão lançados.
A FPME fez o trabalho de casa. Aguardou serenamente que fossem reunidas as condições legais e factuais para merecer o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva.O Estado tem agora na sua posse os elementos necessários para corrigir uma anomalia, o seja, tem finalmente condições para dar ao montanhismo e à escalada portuguesa o merecido reconhecimento institucional.
Carlos Baía Santos,
Carlos Baía Santos,
Presidente da FPME"
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